terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sexo & Risoto

Noite passada, jantamos a três.  Desfrutamos da companhia de uma amiga muito querida. Gina, mineira bonita e elegante, e sempre muito bem-vinda, visitando o Rio.

No cardápio, um risoto de 7 grãos com queijo grana padano e aspargos frescos.  Enquanto preparávamos o prato, e como bons mineiros, aboletados na cozinha, a conversa foi acompanhada de um espumante Arte Elegance demi-sec 2009, da Casa Valduga (honesto, pelos R$ 25).  Harmonização?  Dessa, nada entendo.  Defendo a tese de que, especialmente no verão, um espumante vai bem com tudo.  

Quem nos conhece sabe que a cozinha de casa é minha.  Mas quando se trata de risoto, faço apenas a função de co-piloto.  Aquelas tarefas de homem, como descascar e picar cebola, preparar os aspargos, abrir o vinho, lavar vasilhas.  No máximo, sou chamado a opinar sobre o ponto de cozimento.  O prato, mérito da Christina.

Hora e meia e garrafa e meia depois, e com a conversa em dia, deixamos a cozinha e fomos pra mesa.  Deleite final.  Tudo perfeito.  Forma, textura, cor e sabor!

Ah, claro.  E sobre sexo?

Gina, sempre atenta ao preparo do prato, indagou sobre possíveis segredos.  Risoto é como sexo, disse eu.  Junte tudo, aos poucos, acrescente quando necessário, e só pare de mexer quando apagar o fogo.

Essa harmonização é perfeita!

Na dúvida, fique com ambas.

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