terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Mais um email para Mainardi

Com a divulgação do investimento estrangeiro direto (IED) em 2013, e sua estimativa para 2014, já é possível projetar o volume de dinheiro investido por países estrangeiros em empresas brasileiras durante a primeira gestão de Dilma Rousseff.
O investimento estrangeiro direto é um dado importante porque não inclui o capital especulativo. Na sua estimativa, entram só investimentos em novas fábricas, aumento de capital em empresas nacionais, aquisição de firmas brasileiras, enfim, investimentos produtivos de longo prazo.
O Banco Central estima que os IED em 2014 totalizarão US$ 63 bilhões em 2014. O número do “mercado” é mais pessimista: US$ 57,5 bilhões.
Com isso, o volume de investimento estrangeiro no Brasil nos últimos 4 anos deverá terminar, usando a estimativa mais pessimista para 2014, em US$ 253,6 bilhões. Esse número corresponderá a um aumento de 254% sobre o IED nos quatro primeiros anos do governo Lula, e de 62% sobre os quatro anos da gestão seguinte

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Abaixo, um gráfico trazendo um período mais antigo. Repare que o mercado havia estimado o IED de 2011 em US$ 50,5 bilhões, e este acabou sendo o maior da nossa história: US$ 66,7 bilhões. Pode ser que o mesmo aconteça em 2014.

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De qualquer forma, os números desmentem uma série de análises pessimistas sobre o Brasil, muitas delas feitas com objetivo de reduzir o preço das ações de nossas grandes empresas públicas. Na hora do “vamo-ver”, o mundo continua acreditando no país. Falta só a o Brasil fazer o mesmo.
Por Miguel do Rosário - http://www.ocafezinho.com

PIG - Partido da Imprensa Golpista

As elites brasileiras sempre acusaram os partidos políticos mais à esquerda, bem como os seus simpatizantes, de utilizarem o termo PIG. Para elas não passa de uma simples defesa.


Maria Judith Brito já não é mais presidente da ANJ. 

A declaração foi dada em março de 2010. Na essência, nada mudou. Esse, infelizmente, é o papel da grande mídia brasileira. Deve sim investigar, sempre. Mas o papel investigativo não é e não pode ser confundido com oposição.

O papel da imprensa deveria ser pautado sempre, e apenas, pela isenção política e neutralidade ideológica.