segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Então é Natal!


Final de ano.  Correria.  Ânimos alterados.  Apelos consumistas desenfreados. Confraternizações obrigatórias no trabalho, na escola, na pelada de final de semana, na academia, no salão de beleza.  Época em que temos de ostentar um espírito solidário, e que descobrimos que temos carteiros, lixeiros, porteiros, crianças pobres, velhinhos desamparados, caminhão do gás e toda sorte de entregadores.

Cada um traz consigo um sentimento distinto em relação às festas natalinas.  Laços e hábitos familiares são predominantes.  A fé e a crença religiosa agregam diferenciais. Não escolhemos a nossa primeira morada.  Dependemos das influências desse núcleo mais forte.  Crescemos, assimilamos, reproduzimos.  Faz parte da essência humana.

Mas, é Natal!  Pouco importa qual seja o deus de cada um.  Temos livre-arbítrio, ainda que influenciáveis sejamos.  Também não importa como cada um de nós escolhe comemorar.

Faça do seu jeito.

Apenas torço para que todos nós possamos refletir um pouco mais.  O espírito natalino, por si só,  não purifica a alma de ninguém.  Não nos transforma em pessoas mais humanas se esse sentimento não for espontâneo e natural.  Não somos todos iguais apenas nesta noite!

Ame mais, beije mais, afague mais, cuide mais.  De janeiro a dezembro.  Gente gosta, precisa e vive por isso.

Se solidários, sejamos o ano todo.

Senão pelas pessoas, a que mais se destinaria essa nossa passagem pela vida?

E já que é, Feliz Natal