quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Viajar é preciso


Costumo dizer que conhecendo outros lugares conseguimos crescer como pessoas, como seres humanos. A cada oportunidade, regressamos diferentes. Deixamos um pouco de nós por onde andamos, trazemos muito do que descobrimos. Amadurecemos.

Do deleite dos olhos mirando novos horizontes, passando pelas pessoas que o acaso (ou não) faz cruzarem o nosso caminho, o saldo acumulado na bagagem é imensurável.

Temos dito aos nossos filhos que não esperem de nós nenhum tipo de herança financeira. Tudo que precisava e podia, foi feito. O que tem hoje ficará. Nada mais. O dinheiro do núcleo familiar será regiamente consumido em prazeres. Entre eles, viajar. Há muitos lugares espalhados pelo mundo em que ainda pretendemos colocar os nossos pés. E os nossos olhos.

Viajamos pouco, especialmente a lugares mais distantes, num tempo em que talvez a idade fosse mais apropriada. O dinheiro era parco, o trabalho era muito. E quando o dinheiro dava, não havia tempo suficiente. Férias, abonos, folgas, tudo tinha de ser negociado.

Filhos criados, demanda financeira menor, relação com o trabalho repensada. Este é o cenário que nos levou a antecipar um passeio já programado ao Vietnan e Japão, e transformar pouco mais de uma semana em dois meses de viagem.

Reencontramos amigos antigos e fizemos novos amigos. Tudo perfeito. Tão perfeito que já começamos a pensar em um novo período sabático.

E que a vida nos permita!