domingo, 26 de agosto de 2012

Pescaria em Alta Floresta MT



Desta vez, a Turma Mesa Hum voou para bem longe. Fomos para a Pousada Santa Rosa, no Rio Teles Pires. E bota longe nisso! Só para chegar a Alta Floresta, quase seis horas, incluindo o tempo com escalas em Brasília e Cuiabá.

A maioria de nós chegou na sexta-feira e se hospedou no Floresta Amazônica Hotel. Mas, antes mesmo de chegarmos ao hotel, fomos levados à casa do Silvio que já nos esperava no desembarque. Irmão do nosso companheiro Serginho, ele reside na cidade há 10 anos.


Tudo perfeito. Silvio e Miriam, os três filhos e as noras, nos proporcionaram ótimos momentos. Além de toda gentileza e simpatia, um almoço delicioso. Não bastasse, no sábado ainda tivemos um churrasco na casa de um dos filhos, o Cristiano. Até carne de paca (criada em cativeiro) foi servida. E, claro, muita cerveja bem gelada, porque o calor não nos dava trégua.


No domingo pela manhã embarcamos em aviões menores que nos levaram à pousada na beira do rio. Foram 40 minutos de voo sobre a floresta amazônica, um verdadeiro deleite para os nossos olhos. Sempre sobrevoando o Rio Teles Pires. E de repente, em meio a tanto verde, surge uma clareira abrigando uma pequena pista de pouso e a estrutura da pousada. Nada mais além da mata fechada e muita água.


A Pousada Santa Rosa fica a 160km da cidade (em linha reta), na margem esquerda do Rio Teles Pires que separa os estados do Mato Grosso e Pará. Um pouco mais acima, a noroeste, está o estado do Amazonas.



Tudo perfeito. Atendimento de primeiro mundo, copo sempre cheio, comida deliciosa. Um caldo de piranha beirando a perfeição. E peixe... Muito peixe, diariamente. Tanto no prato quanto no anzol.


Como em toda pescaria dessa turma, não faltou emoção. Quer seja pela quantidade e tamanho dos peixes ou mesmo um susto maior, quando Carlito, às 6:15h da madrugada, resolveu testar a robustez do concreto da passarela que dá acesso aos barcos.  E entre o cimento e o supercílio dele, ganhou o primeiro, claro. Mas, felizmente, nada grave.

No truco, Lalau levou a pior (há quem diga que é sempre assim...  rs). Diz ele que se lembra de algumas poucas vitórias. Já as derrotas ficam por conta de quem ganhou contar.

O maior peixe, desta vez, coube ao Márcio: um jundiá de 88kgs. Sim, isso mesmo! Não é mentira de pescador. Ao arremessar a isca artificial ele se vingou do Gilberto, seu companheiro de barco. Fisgou-o pelas costas. E foi tão bem fisgado que precisou ser levado ao posto médico da reserva indígena localizada rio acima. Lá, Dr. Serginho cuidou de retirar a garatéia.


Paulo Dias levou uma garrafa de cachaça de Ponte Nova, a Baltazar. E no nosso barco ela acabou se transformando em um hit. Sempre que os peixes demoravam a dar o ar da graça, tomávamos uma dose e cantarolávamos: Baltazar, Baltazar, tira logo essa uruca e traz os peixes para cá!




Foram 5 dias e meio de pescaria. Muitos e variados peixes, cerveja gelada, boa comida, paz pra alma e, como sempre, o prazer imenso de conviver com pessoas tão especiais.

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Floresta Amazônica Hotel
www.fla.com.br

Pousada Santa Rosa
www.pousadasantarosa.com.br

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