Noite passada, jantamos a três. Desfrutamos da companhia de uma amiga muito querida. Gina, mineira bonita e elegante, e sempre muito bem-vinda, visitando o Rio.
No cardápio, um risoto de 7 grãos com queijo grana padano e aspargos frescos. Enquanto preparávamos o prato, e como bons mineiros, aboletados na cozinha, a conversa foi acompanhada de um espumante Arte Elegance demi-sec 2009, da Casa Valduga (honesto, pelos R$ 25). Harmonização? Dessa, nada entendo. Defendo a tese de que, especialmente no verão, um espumante vai bem com tudo.
Quem nos conhece sabe que a cozinha de casa é minha. Mas quando se trata de risoto, faço apenas a função de co-piloto. Aquelas tarefas de homem, como descascar e picar cebola, preparar os aspargos, abrir o vinho, lavar vasilhas. No máximo, sou chamado a opinar sobre o ponto de cozimento. O prato, mérito da Christina.
Hora e meia e garrafa e meia depois, e com a conversa em dia, deixamos a cozinha e fomos pra mesa. Deleite final. Tudo perfeito. Forma, textura, cor e sabor!
Ah, claro. E sobre sexo?
Gina, sempre atenta ao preparo do prato, indagou sobre possíveis segredos. Risoto é como sexo, disse eu. Junte tudo, aos poucos, acrescente quando necessário, e só pare de mexer quando apagar o fogo.
Essa harmonização é perfeita!
Na dúvida, fique com ambas.
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