Passado
José Maria Marin iniciou
sua carreira política em 1963, ano em que se elegeu vereador em São Paulo,
filiado ao Partido de Representação Popular, fundado pelo integralista Plínio
Salgado. Em 1969, tornou-se presidente da Câmara Municipal de São Paulo.
Na década seguinte, foi
deputado estadual pela ARENA, proferindo discursos inflamados contra a esquerda
e em defesa do assassino e torturador [delegado] Sérgio Fleury. Apoiou os
movimentos que levaram à tortura, morte e desaparecimento de centenas de brasileiros.
O mais notório deles foi publicado em 9 de outubro de 1975 no Diário Oficial do
Estado de São Paulo. O texto criticava a ausência da TV Cultura na cobertura de
eventos do partido e exigia uma providência para que a
"tranquilidade" voltasse a reinar no Estado. Mais tarde, o discurso
passou a ser visto como uma das causas que levaram à morte do jornalista Vladimir
Herzog 16 dias depois.
Presente
O Brasil vive um momento
conturbado. Brasileiros nas ruas e nas sacadas paneleiras, ainda que sem
maturidade política, capitaneados por movimentos ultradireitistas como MBL e
Vem Pra Rua, reivindicam o fim da corrupção, o fora Dilma e leve PT com você, e
até a volta dos militares.
A galera resolveu se
vestir de verde e amarelo e escolheu logo a camisa da seleção brasileira de
futebol.
A CBF, entidade maior do
futebol brasileiro foi presidida até bem pouco atrás por José Maria Marin. Ele
assumiu o posto em decorrência da renúncia de Ricardo Teixeira que não suportou
uma enxurrada de denúncias depois de 23 anos de “reinado”.
Já Marin encerrou seu
mandato tampão em 2014, mas não largou o osso. Assumiu a vice-presidência.
Ontem, 27 de maio de 2015,
o país amanhece com a notícia da prisão do ex-governador biônico, apoiador da
tortura militar, ex-presidente da CBF, ex-executivo da FIFA, banido que foi de
qualquer atividade relacionada ao futebol. A acusação? Corrupção.
No mesmo dia chegavam a
Brasília alguns brasileiros que “caminharam” de ônibus até lá com o intuito de
exigir a instalação do processo de impeachment da Presidenta Dilma. O já famoso
“Fora Dilma e leve o PT com você”.
Todos integrantes e representantes da mesma
turma que decidiu vestir a camisa da seleção brasileira de futebol.
Fonte de consulta: Wikipedia
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