Como bem sabemos, empresa não corrompe ninguém.
Empresa gera emprego, arrecadação de impostos, tecnologia,
desenvolvimento social.
Quem corrompe é o dirigente, o executivo, a pessoa física à frente do
negócio.
Nos países desenvolvidos, em casos semelhantes ao que vivenciamos com a
Lava Jato, prioriza-se o acordo de leniência, quando pesadas multas são
impostas, mas a empresa é preservada e seus dirigentes presos.
Por lá, a delação premiada, quando utilizada, não transforma a prisão de
um Marcelo Odebrecht, um Otávio Azevdo, um Paulo Roberto Costa, um Cerveró, um Youssef,
em penas reduzidíssimas e posteriormente transformadas em prisão domiciliar,
quando muito.
Corruptos e corruptores são punidos com as duras penas da lei.
Em terras tupiniquins a banda toca em compasso diferente.
A quem interessa aniquilar empresas como Petrobras, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS, Mendes Júnior, e tantas outras? Empresas brasileiras
que no século passado se transformaram em multinacionais e até ontem disputavam
grandes obras mundo afora, incluindo América do Norte e Europa.
A “joia da rainha” é a Petrobras que detém conhecimento para explorar
óleo da camada do pré-sal quando algumas gigantes do setor ainda não
dominam. Quando descobertas, dizia-se que seria inviável o custo operacional
para explorar tais reservas. O custo hoje é de US$ 8 por barril retirado. Estamos produzindo no pré-sal por valores
menores até mesmo em relação a alguns poços onshore.
Não tenho por hábito citar as tais teorias da conspiração.