Desta vez, a Turma Mesa Hum voou para bem longe. Fomos para
a Pousada Santa Rosa, no Rio Teles Pires. E bota longe nisso! Só para chegar a
Alta Floresta, quase seis horas, incluindo o tempo com escalas em Brasília e
Cuiabá.
A maioria de nós chegou na sexta-feira e se hospedou no
Floresta Amazônica Hotel. Mas, antes mesmo de chegarmos ao hotel, fomos levados
à casa do Silvio que já nos esperava no desembarque. Irmão do nosso companheiro
Serginho, ele reside na cidade há 10 anos.
Tudo perfeito. Silvio e Miriam, os três filhos e as noras,
nos proporcionaram ótimos momentos. Além de toda gentileza e simpatia, um
almoço delicioso. Não bastasse, no sábado ainda tivemos um churrasco na casa de
um dos filhos, o Cristiano. Até carne de paca (criada em cativeiro) foi
servida. E, claro, muita cerveja bem gelada, porque o calor não nos dava
trégua.
No domingo pela manhã embarcamos em aviões menores que nos
levaram à pousada na beira do rio. Foram 40 minutos de voo sobre a floresta
amazônica, um verdadeiro deleite para os nossos olhos. Sempre sobrevoando o Rio
Teles Pires. E de repente, em meio a tanto verde, surge uma clareira abrigando
uma pequena pista de pouso e a estrutura da pousada. Nada mais além da mata
fechada e muita água.
A Pousada Santa Rosa fica a 160km da cidade (em linha reta), na margem esquerda do Rio Teles Pires que separa os estados do Mato Grosso e Pará. Um pouco mais acima, a noroeste, está o estado do Amazonas.
Tudo perfeito. Atendimento de primeiro mundo, copo sempre
cheio, comida deliciosa. Um caldo de piranha beirando a perfeição. E peixe...
Muito peixe, diariamente. Tanto no prato quanto no anzol.
Como em toda pescaria dessa turma, não faltou emoção. Quer
seja pela quantidade e tamanho dos peixes ou mesmo um susto maior, quando
Carlito, às 6:15h da madrugada, resolveu testar a robustez do concreto da
passarela que dá acesso aos barcos. E
entre o cimento e o supercílio dele, ganhou o primeiro, claro. Mas, felizmente,
nada grave.
No truco, Lalau levou a pior (há quem diga que é sempre
assim... rs). Diz ele que se lembra de
algumas poucas vitórias. Já as derrotas ficam por conta de quem ganhou contar.
O maior peixe, desta vez, coube ao Márcio: um jundiá de
88kgs. Sim, isso mesmo! Não é mentira de pescador. Ao arremessar a isca
artificial ele se vingou do Gilberto, seu companheiro de barco. Fisgou-o pelas
costas. E foi tão bem fisgado que precisou ser levado ao posto médico da
reserva indígena localizada rio acima. Lá, Dr. Serginho cuidou de retirar a
garatéia.
Paulo Dias levou uma garrafa de cachaça de Ponte Nova, a
Baltazar. E no nosso barco ela acabou se transformando em um hit. Sempre que os
peixes demoravam a dar o ar da graça, tomávamos uma dose e cantarolávamos:
Baltazar, Baltazar, tira logo essa uruca e traz os peixes para cá!
Foram 5 dias e meio de pescaria. Muitos e variados peixes, cerveja
gelada, boa comida, paz pra alma e, como sempre, o prazer imenso de conviver
com pessoas tão especiais.
Floresta Amazônica Hotel
www.fla.com.br
Pousada Santa Rosa
www.pousadasantarosa.com.br
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